quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bom Ano Novo!

E que melhor maneira de começar o novo ano do que ouvir cantar as janeiras pela Tuna de S. Martinho?
Para quem quiser, aqui se deixa o programa:

Domingo, 03 de Janeiro de 2010
14h Ponte da Mucela (associação)
15h Mucelão (associação)
16h Sobreira (associação)
17h Cortiça (associação)
18h S. Martinho da Cortiça (associação)
19h Sanguinheda (associação)

Domingo, 10 de Janeiro de 2010
14h Fronhas (associação)
15h Sail (associação)
16h Urgueira (associação)
17h Pombeiras (associação)
18h Abrunheira (associação)

Boas festas.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Boas Festas e Feliz Natal!

Desejo a todos os amigos que têm acompanhado e participado neste espaço de conversa Boas Festas e um Feliz Natal na companhia daqueles que vos são mais queridos.


(Cepo de Natal na Portelinha)

(Igreja matriz de S. Martinho da Cortiça iluminada)

(Povo em volta do Cepo na Portelinha na noite - madrugada - de Natal)

Este ano, o tempo vai de chuva. Nem para ir buscar o dito cujo está bom! Portanto, na Portelinha anuncia-se muito provavelmente um intervalo nesta tradição natalícia. Um intervalo, repito.

Boas Festas e Feliz Natal.

João Pedro Nogueira Portugal

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Árvores de Interesse Público?

Árvores de Interesse Público são árvores que pelo seu porte, desenho, idade e raridade se distinguem dos outros exemplares. Também os motivos históricos ou culturais são factores a ter em conta.
A classificação de "interesse público" atribui ao arvoredo um estatuto similar ao do património construído classificado.
Desta forma, as árvores e os maciços arbóreos classificados de interesse público constituem um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico, em grande medida desconhecida da população portuguesa.

Uma árvore classificada de “interesse público” beneficia de uma zona de protecção de 50 metros de raio a contar da sua base.
Toda a árvore de interesse público não poderá ser cortada ou desramada sem autorização prévia da
Autoridade Florestal Nacional, sendo todos os trabalhos efectuados sob sua orientação técnica.

No concelho de Arganil estão classificados um eucalipto em Coja, um Freixo em Folques, um carvalho-negral na Benfeita e um castanheiro na Moura da Serra.

Assim, tomei a liberdade de enviar este e-mail para a Autoridade Florestal Nacional (com conhecimento à Junta de Freguesia De S. Martinho da Cortiça):
"Venho por este meio alertar a Autoridade Florestal Nacional para a existência de um conjunto de dois freixos multi-seculares existentes no largo da igreja de S. Martinho da Cortiça – freguesia de S. Martinho da Cortiça – concelho de Arganil.
(Localização no Google Map: coordenadas +40° 16' 8.91", -8° 9' 8.17")
Da simples observação do conjunto é evidente o interesse e admiração que despertam aqueles dois exemplares, tanto pelo seu porte como pela sua idade.
(Como comprovam fotografias em anexo)









Vários autores referem a sua antiguidade, e supõem que a sua plantação poderá ser coeva da fundação da própria igreja, em 1624.
Vide, nomeadamente, VISCONDE SANCHES DE FRIAS (1899) – “Pombeiro da Beira: Memória Histórica e Descriptiva” – Lisboa: Typographia Rua D. Pedro V; e JOÃO PEDRO NOGUEIRA PORTUGAL (2008) – “Monografia de S. Martinho da Cortiça” – Arganil: A Comarca de Arganil.
Assim, tendo em vista o que julgo ser interesse público em preservar estes dois freixos, património de valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico da nossa freguesia de S. Martinho da Cortiça, e nos termos do parágrafo único, do artigo 1.º, do Decreto-Lei nº 28 468, de 15 de Fevereiro de 1938, e do disposto no artigo 14.º, do Decreto-Lei nº 159/2008, de 8 de Agosto, solicito à Autoridade Florestal Nacional que dedique a sua melhor atenção à sua classificação como Árvores de Interesse Público.

Disponível para qualquer colaboração julgada necessária,
com os meus melhores cumprimentos,

João Pedro Nogueira Portugal"
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A ponte de Vale de Espinho

No fim deste outono, a antiga ponte de Vale de Espinho mostrava-se a mais de um terço devido ao abaixamento das águas represadas pela barragem das Fronhas.

A ponte de Vale de Espinho, à qual a tradição popular atribui origem romana, foi também desmontada para evitar o avanço dos franceses, sendo a actual reconstrução sido mandada fazer pelo ministro Júlio da Silva Sanches, de Pombeiro da Beira, em 1839.

Este local, pela sua envolvente paisagística, é consequentemente muito apreciado pelos amantes da pesca desportiva para passar agradáveis tardes.
 (c) António Carlos Dias Nogueira

Mas é claro, no decorrer da patuscada, os desperdícios vão ficando ao abandono, e alguns ficam a "enfeitar" o local, outros, boiando pelo rio abaixo, vão-se juntando ao montão que se acumula junto ao paredão da barragem...
É claro que o civismo não se decreta: adquire-se pela educação e pratica-se.
Mas criem-se condições, como colocação de caixotes de lixo vazados regularmente, ou mesmo limpezas periódicas das margens.
(c) António Carlos Dias Nogueira