"Um incêndio destruiu ontem parcialmente uma habitação em Sanguinheda, S. Martinho da Cortiça, Arganil, tendo ficado desalojadas 17 pessoas da mesma família, que ali vivia.
O fogo eclodiu cerca das 10h30 e destruiu na totalidade uma cozinha e o respectivo recheio. As chamas propagaram-se ainda a um quarto e uma sala, tendo esta última divisão ardido parcialmente.
O comandante dos Bombeiros de Arganil referiu ao Diário de Coimbra que a casa era de «construção antiga, praticamente feita em madeira», tendo «o telhado da cozinha desabado».
Carlos Gama aponta como possível origem do incêndio o facto de os moradores terem deixaram roupa estendida em cima de um fogão de lenha. No mesmo fogão terá sido colocada lenha húmida, com o objectivo de secar. Estas cavadas ter-se-ão incendiado, com as chamas a atingirem depois a roupa e a “tomarem conta” da cozinha. O presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho da Cortiça, Rui Franco, admite, por seu lado, que o fogo possa ter tido origem numa chaminé do fogão, que estava em contacto com o forro de madeira e se incendiou.
Entre as 17 pessoas que viviam na casa encontrava-se uma mulher de 94 anos, acamada, e que teve de ser transportada, por precaução, ao Centro de Saúde de Arganil devido à inalação de fumos. Todos os outros membros da família saíram ilesos, depois do alerta dado por uma vizinha.
O comandante dos Bombeiros de Arganil disse que uma vez que houve desalojados o caso foi encaminhado para o Gabinete Social da Câmara Municipal. O responsável pelos bombeiros sublinhou que se trata de uma «família carenciada» e que inclui «várias crianças».
Os Bombeiros de Arganil compareceram no local com quatro viaturas de combate a incêndios, o carro de comando, uma ambulância e 20 elementos. O comandante refere ainda que uma das principais preocupações foi evitar que o fogo se propagasse às habitações vizinhas, o que foi conseguido.
O presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho da Cortiça disse ontem ao Diário de Coimbra que foi accionada a Protecção Civil, tendo em conta que se trata efectivamente de «uma família carenciada», que «já era acompanhada pela Segurança Social».
Rui Franco confirmou que técnicas da Acção Social da Câmara Municipal de Arganil e da Segurança Social estavam a avaliar a situação.
Uma das soluções avançadas ontem à tarde pelo presidente da Câmara Municipal de Arganil, Ricardo Pereira Alves, ao autarca de S. Martinho da Cortiça passava por alojar a família na Escola Primária de Sanguinheda, que está desactivada.
A família, segundo Rui Franco, é constituída pela mulher de 94 anos, um casal e respectiva filha e marido, este último com problemas mentais e desempregado. Este casal tem sete filhos, com idades a partir dos seis anos, que frequentam a escola primária e o ensino preparatório. Os restantes elementos da família são filhos do outro casal.
Rui Franco sublinhou que se trata de uma família numerosa, cujas condições de habitabilidade eram «muito fracas», uma vez que «17 pessoas viviam numa casa com sete ou oito quartos». «Havia crianças de vários níveis etários e de ambos os sexos a dormirem juntos», exemplificou.
Para o autarca de S. Martinho da Cortiça esta família representa «um dos casos mais graves da freguesia em termos de problemas sociais»."
in Diário de Coimbra
Há 2 horas
lamento o acontecimento,mas é certo k não faltara voluntarios em seu auxilio, mas em vez de dar dinheiro ou algo mais facil e de menor esforço, um pouco de juizo e trabalho tambem ajudava muito, não e so andar a xular este e aquele, entra muito mais dinheiro naquela familia por mês, do que em alguns casais empregadores na nossa freguesia, e tambem não e por isso que se pague a quem deva.
ResponderEliminaralguns mesmo possuem telemoveis de ultima geração... para isso ja ha dinheiro... por favor tenham calma ... estou por perto e vejo por vezes actos de ma educação de profundo desrespeito por vezez ate com pessoas que lhes oferecem todo o tipo generos de bens, mas não só... cuidado com as ofertas a esta gente...